Atualize a sua senha HOJE MESMO e evite todos esses riscos online

Conheça 7 riscos de manter uma senha antiga e atualize a sua agora — Foto: Reprodução/Freepik

 

Senhas antigas podem ser fracas, já ter vazado ou não contar com autenticação em duas etapas, colocando suas contas em perigo; entenda todos os riscos e como se proteger

 

Manter senhas antigas pode colocar as contas em risco. Combinações fracas e a ausência de autenticação em duas etapas são alguns dos fatores que facilitam a ação de invasores. Além disso, vazamentos de dados e golpes virtuais tornam ainda mais importante revisar com frequência as configurações de segurança. Também é comum esquecer as credenciais de serviços antigos e, caso os dados de recuperação estejam desatualizados, o usuário pode até mesmo perder o acesso às contas. A seguir, o TechTudo reuniu sete motivos para revisar as senhas antigas agora mesmo e dicas para reforçar sua proteção digital.

 

Por que atualizar a minha senha?

 

1. Você pode esquecer a senha antiga e perder o acesso

 

Esquecer a senha pode bloquear o acesso à conta — Foto: Reprodução/Freepik
Esquecer a senha pode bloquear o acesso à conta — Foto: Reprodução/Freepik

Esquecer senhas antigas é mais comum do que se imagina, principalmente ao tentar entrar em contas que ficaram anos sem uso. Digitar a senha errada várias vezes pode resultar no bloqueio temporário ou até definitivo do acesso, como forma de proteção do sistema. Além disso, se você reutiliza palavras-chave ou apenas faz pequenas alterações, como mudar um número no final, mas mantendo a base igual, isso pode expor a sua navegação a riscos. Esse hábito facilita o trabalho de hackers, que conhecem bem esses padrões previsíveis e podem conseguir acesso a suas contas.

Por isso, é importante atualizar suas senhas de tempos em tempos, mas sem exagero. Alterações muito frequentes podem levar à criação de combinações fracas ou difíceis de lembrar. A melhor alternativa é usar um gerenciador de senhas. Esses aplicativos criam combinações fortes e únicas para cada conta, além de armazenar suas credenciais com segurança, dispensando a necessidade de memorização. Caso não queira usar um gerenciador, considere ao menos recorrer a ferramentas online confiáveis para gerar senhas mais seguras.

2. Senhas antigas podem ser fracas e fáceis de adivinhar

 

Senhas antigas podem ser fáceis de adivinhar e comprometem a segurança — Foto: Reprodução/Freepik

Senhas antigas podem ser fáceis de adivinhar e comprometem a segurança — Foto: Reprodução/Freepik

Muitas senhas são criadas com base em informações pessoais, como datas de nascimento, nome, sobrenome, nomes de familiares, animais de estimação ou referências a times e atletas favoritos. Por exemplo, se você criou uma senha para o Facebook há mais de 15 anos e nunca a atualizou, é bem provável que ela siga esse padrão. Embora esse tipo de senha seja fácil de lembrar, também é previsível, o que facilita o trabalho de quem tenta acessá-la sem permissão. Além disso, senhas criadas há muitos anos podem não atender aos padrões atuais de segurança, o que as torna ainda mais vulneráveis a ataques. Reutilizar a mesma palavra-chave em vários serviços aumenta ainda mais o risco porque se uma delas for exposta em um vazamento, todas as outras podem ser comprometidas.

Para reforçar a proteção, o ideal é que cada acesso seja único e formado por uma combinação de letras maiúsculas e minúsculas, números e símbolos, com pelo menos 10 caracteres. Quanto mais longa e variada, mais difícil será descobri-la por tentativa e erro. Por isso, vale revisar seus logins antigos e substituir aqueles que são fracos ou repetidos. Se houver dificuldade para criar ou lembrar tantas combinações, o uso de um gerenciador de senhas pode ser uma boa solução.

3. Seus dados de recuperação podem estar desatualizados

 

Dados de recuperação desatualizados podem impedir a redefinição da senha — Foto: Reprodução/Freepik/yanalya
Dados de recuperação desatualizados podem impedir a redefinição da senha — Foto: Reprodução/Freepik/yanalya

Muitos usuários esquecem que, além da senha, as informações usadas para recuperar a conta também precisam estar sempre atualizadas. E-mails antigos, números de telefone desativados ou perguntas de segurança esquecidas podem dificultar ou até impedir a recuperação do acesso. A função “Esqueci minha senha” pode ajudar, mas perde sua utilidade se o usuário não tiver mais acesso ao e-mail cadastrado ou não se lembrar das respostas das perguntas. Nesses casos, pode ser necessário até criar uma nova conta.

Por isso, vale a pena reservar alguns minutos para revisar seus dados de recuperação. Verifique se o e-mail alternativo e o número de telefone estão ativos e que você tem fácil acesso a eles. Reavalie também as perguntas de segurança: atualize as respostas, se necessário, e anote-as em um local seguro. Lembre-se de que, em alguns serviços, letras maiúsculas e minúsculas fazem diferença, o que pode dificultar a memorização. Sempre que possível, ative a autenticação em duas etapas. Uma das opções mais seguras é o uso de um aplicativo autenticador que gera códigos temporários para confirmar sua identidade.

4. Contas antigas provavelmente não têm autenticação em duas etapas (2FA)

 

Contas antigas podem não ter autenticação em duas etapas (2FA) ativada — Foto: Reprodução/Canva

Contas antigas podem não ter autenticação em duas etapas (2FA) ativada — Foto: Reprodução/Canva

Se você criou uma conta anos atrás em serviços como Gmail, Facebook ou Dropbox, é bem provável que ela tenha sido configurada antes da popularização da autenticação em duas etapas (2FA). Na época, muitos desses serviços nem ofereciam esse recurso e, se você nunca revisou as configurações de segurança, ele pode continuar desativado até hoje. A autenticação em duas etapas é uma das formas mais eficazes de proteger sua conta. Com ela, mesmo que alguém descubra sua senha, ainda será necessário confirmar sua identidade usando um segundo fator, como um código enviado por SMS ou gerado por um aplicativo autenticador (como o Google Authenticator).

Por isso, ao revisar suas senhas antigas, aproveite para verificar se o 2FA está disponível e ativado em cada conta. Esse pequeno ajuste adiciona uma camada extra de segurança e pode impedir acessos não autorizados, mesmo em caso de vazamento de dados. Além disso, muitos serviços, como o Facebook, oferecem recursos adicionais de proteção. Por exemplo, é possível ativar alertas para receber uma notificação por e-mail, SMS ou pelo próprio aplicativo sempre que sua conta for acessada de um novo dispositivo ou navegador. Isso permite agir rapidamente caso alguém tente invadir sua conta. Mas, assim como o 2FA, esses alertas só funcionam se estiverem ativados nas configurações de segurança.

5. Sua senha pode ter vazado em uma violação de dados

 

Sua senha pode ter sido exposta em um vazamento de dados — Foto: Reprodução/Freepik
Sua senha pode ter sido exposta em um vazamento de dados — Foto: Reprodução/Freepik

Mesmo que pareça tudo certo com suas contas, sua senha pode já ter sido exposta sem que você saiba. Isso acontece porque vazamentos de dados ocorrem com frequência e muitas vezes os usuários só descobrem o problema quando já é tarde. Sempre que uma empresa sofre uma falha de segurança, informações como e-mails, senhas, números de telefone e outros dados podem acabar vazando na internet. O risco aumenta ainda mais se a mesma senha for usada em diferentes contas.

Nesse cenário, basta um único vazamento para comprometer várias plataformas ao mesmo tempo. Um exemplo recente da gravidade desses incidentes aconteceu em junho de 2025, quando o site Cybernews revelou que 16 bilhões de registros foram expostos em um vazamento massivo de logins, o maior já registrado até hoje.

Para saber se seus dados foram comprometidos, uma boa ferramenta é o site Have I Been Pwned, criado pelo especialista em segurança Troy Hunt. Basta inserir seu e-mail para verificar se ele aparece em alguma violação de dados conhecida. O site também permite consultar se uma senha já foi exposta em algum vazamento, ajudando a evitar o uso de combinações comprometidas. Se for detectado que seu e-mail ou senha vazou, troque a senha imediatamente e, se possível, ative a autenticação em duas etapas (2FA). E lembre-se: quanto mais única e complexa for a senha, menor o risco de ela ser descoberta em futuros vazamentos.

6. Você pode ter sido vítima de malware ou phishing

 

Sua senha pode ter sido roubada devido a malware ou phishing — Foto: Reprodução/Freepik
Sua senha pode ter sido roubada devido a malware ou phishing — Foto: Reprodução/Freepik

Sua senha antiga também pode ter sido comprometida por meio de programas espiões ou golpes virtuais. Cibercriminosos costumam usar técnicas como malware e phishing para capturar informações sensíveis sem que o usuário perceba. Um exemplo comum são os keyloggers, tipos de malware que se instalam no computador ou celular e registram tudo o que é digitado, incluindo senhas. Já o phishing ocorre quando a vítima é enganada por e-mails, mensagens ou sites falsos que imitam páginas legítimas, como bancos, lojas ou redes sociais. Ao clicar em um link malicioso ou inserir seus dados em um formulário falso, suas informações podem ser roubadas.

Se você desconfia que foi vítima de phishing, o ideal é trocar sua senha imediatamente, mesmo que ela não seja antiga. No entanto, se o problema for causado por um programa espião instalado no seu dispositivo, mudar a senha não será suficiente, pois o malware continuará monitorando tudo o que for digitado. Nesse caso , o primeiro passo é fazer uma varredura completa no sistema com um antivírus confiável para remover possíveis ameaças. Somente após garantir que o dispositivo está limpo é que vale a pena atualizar suas senhas e reforçar a segurança das suas contas.

7. Você pode ter compartilhado sua senha com alguém e esquecido disso

 

Você pode ter compartilhado sua senha com alguém e esquecido — Foto: Reprodução/Freepik/rawpixel.com
Você pode ter compartilhado sua senha com alguém e esquecido — Foto: Reprodução/Freepik/rawpixel.com

Compartilhar senhas com amigos, familiares ou colegas é algo comum, principalmente em serviços de streaming ou plataformas usadas por mais de uma pessoa, como Spotify e Dropbox. No entanto, essa prática pode colocar sua conta em risco, mesmo que a intenção inicial tenha sido boa. Com o tempo, você pode esquecer que dividiu a senha com alguém. E aí surgem dois problemas: ou a pessoa com quem você compartilhou não tem mais contato com você e continua acessando a conta, ou ela repassou os dados para terceiros sem o seu conhecimento. Em ambos os casos, o controle sobre quem está usando sua conta já foi perdido. Outra possibilidade é que essa pessoa tenha sido vítima de um vazamento ou golpe de phishing, o que colocaria sua senha e, por consequência, sua conta em risco, mesmo que você nunca tenha sofrido uma invasão diretamente.

Por isso, é sempre bom tratar qualquer tipo de compartilhamento de senha como temporário. Se for necessário dividir o acesso, prefira usar os recursos que muitos serviços oferecem para adicionar perfis secundários ou convidados. Assim, cada usuário tem um login próprio e você mantém o controle da conta principal. Caso não tenha certeza de quem tem acesso à sua conta, aproveite para trocar a senha, revisar dispositivos conectados e, se possível, ativar notificações de login e autenticação em duas etapas para reforçar a proteção.

Com informações de Android Police.

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