Alagoas não registra casos de sarampo desde 2022, consolidando três anos consecutivos sem a doença, segundo a Sesau. Apesar disso, autoridades de saúde reforçam a importância da vacinação, principalmente após a confirmação de 18 casos da doença em Campos Lindos, no Tocantins, neste mês de agosto, que aumentam o risco de reintrodução do vírus no país.
O estado já registrou 35 casos de sarampo em 2019, três em 2020 e 11 em 2021. Para manter a situação controlada, a meta é vacinar 95% das crianças de um ano com a tríplice viral, além de garantir que adolescentes e adultos até 59 anos estejam imunizados conforme o calendário vacinal.
A enfermeira Rafaela Siqueira, do Programa Nacional de Imunização em Alagoas, alerta que a doença é de notificação compulsória imediata e que a vigilância deve ser constante. “Apesar de o Brasil ter conquistado novamente, em novembro de 2024, o certificado de país livre do sarampo, não estamos em um cenário confortável, porque há registros recentes em outros estados, como Rio de Janeiro, Distrito Federal, São Paulo, Rio Grande do Sul e, agora, Tocantins”, explicou.
O sarampo é altamente contagioso, transmitido pelo ar, e uma única pessoa infectada pode infectar até 90% das pessoas próximas que não estejam imunizadas. Os sintomas incluem manchas vermelhas pelo corpo, febre alta, tosse seca, conjuntivite, coriza e mal-estar intenso.
O SUS disponibiliza nos 102 municípios alagoanos as vacinas tríplice viral e tetraviral, para crianças, adolescentes e adultos com esquema vacinal incompleto.
Fonte – GazetaWeb
