O governo brasileiro condenou de forma contundente o plano de Israel de construir mais de 3.400 moradias em um novo assentamento na Palestina, entre Jerusalém Oriental e Jericó. Em nota oficial, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) destacou que o projeto ameaça dividir a Cisjordânia em duas partes e isolar Jerusalém Oriental, comprometendo a criação de um futuro Estado Palestino.
Segundo o Itamaraty, a medida representa “flagrante violação do direito internacional”, especialmente da Resolução 2334 (2016) do Conselho de Segurança da ONU, além de afrontar o parecer consultivo da Corte Internacional de Justiça, emitido em julho de 2024. O documento considera ilícita a permanência de Israel em território palestino ocupado e determina a suspensão imediata das atividades em assentamentos.
O Brasil reiterou o direito inalienável dos palestinos à soberania e instou Israel a evitar ações unilaterais que equivalham à anexação de territórios. Para o governo, tais medidas ameaçar inviabilizar a solução de dois Estados e comprometem os esforços por uma paz duradoura na região.
Fonte: Política Alagoana
