O magistrado ordenou que todos os investigados que ainda possuam bens sob bloqueio judicial prestem informações sobre seus patrimônios em até cinco dias. A medida busca agilizar a aplicação da decisão e tornar os procedimentos judiciais mais ágeis e organizados.
Entre as medidas cautelares que foram revogadas estão a apreensão de passaportes, a liberação de veículos automotores e o desbloqueio de ativos financeiros, incluindo valores em contas bancárias e investimentos.
Embora a decisão tenha sido recebida como um alívio para os investigados, a revogação das medidas cautelares não encerra a Operação Integration. A investigação continua em curso, com a conclusão do relatório final ainda dependente de prorrogações solicitadas pelas autoridades responsáveis.
O caso
A Operação Integration, lançada em setembro de 2024 pela Polícia Civil de Pernambuco, teve como objetivo desmantelar um esquema bilionário de lavagem de dinheiro e jogos ilegais. Segundo estimativas, o grupo teria movimentado cerca de R$ 3 bilhões em atividades ilícitas.
A ação resultou na prisão de 22 pessoas, entre elas influenciadores digitais, empresários e familiares de Deolane Bezerra. Durante a operação, foram confiscados carros de luxo, imóveis de alto padrão, aeronaves, embarcações e valores financeiros bloqueados que totalizam R$ 2,1 bilhões.
Um dos episódios que mais chamou atenção durante a Operação Integration foi a prisão de Deolane Bezerra, realizada em 4 de setembro de 2024. A influenciadora ficou detida por 20 dias, parte desse período em prisão domiciliar, até ser liberada em 24 de setembro.
Na ocasião, Deolane afirmou ter sido alvo de uma “injustiça” e descreveu-se como “destruída” emocionalmente, principalmente em razão da prisão de sua mãe, que também estava sob investigação.
FONTE -Política Alagoana