Por que a Anvisa proibiu usar glitter para decoração em confeitaria

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou uma nota em que destaca que plásticos, incluindo o polipropileno (PP) micronizado, não podem ser usados para alimentos. A proibição inclui pó decorativo e glitter que contenha o material. O comunicado foi publicado depois de o assunto viralizar nas redes sociais.

Em um vídeo publicado nas redes sociais, o influenciador Dario Centurione, da página Almanaque SOS, mostrou que a composição do glitter considerado “comestível” tem apenas polipropileno (PP) micronizado, ou seja, plástico.

As imagens acumularam milhões de visualizações e acenderam o debate sobre o tema nas redes. Logo após, a Anvisa publicou o esclarecimento sobre a proibição do uso do material em alimentos, o que inclui o uso de glitter e pó decorativo em produtos de confeitaria e decoração de comidas.

“Esses materiais são permitidos apenas em objetos decorativos não comestíveis, como, por exemplo, cenários para decoração temática de festas”, afirma a nota da Anvisa.

Para serem considerados como alimentos, os produtos usados para colorir e decorar bolos, doces e similares precisam ser fabricados a partir de ingredientes e aditivos alimentares autorizados pela Anvisa. A autorização é dada após uma avaliação da segurança para o consumo da população.

Corantes e outros produtos para alterar a cor, textura e sabor dos produtos estão permitidos, e no portal da Anvisa há uma lista com os aditivos de alimentos autorizados no Brasil, podendo haver condições específicas de uso.

Fonte : Política Alagoana