O pastor Silas Malafaia, figura central na organização de manifestações bolsonaristas, anunciou que proibirá o uso de bandeiras dos Estados Unidos em futuros atos. Em entrevista, ele classificou como um “absurdo” a exibição de uma bandeira americana gigante no evento que ele coordenou na Avenida Paulista no último domingo, em alusão ao 7 de setembro.
Malafaia expressou sua total reprovação ao gesto e afirmou não saber quem o fez. Ele chegou a suspeitar que a ação possa ter sido realizada por membros da “esquerda infiltrada”, com o objetivo de “desmoralizar o evento”. O pastor reforçou que, nas manifestações que coordenar daqui para frente, a bandeira americana não será estendida novamente, seja por apoiadores desavisados ou por pessoas com más intenções.
O líder religioso também minimizou a relevância do ocorrido, destacando que a bandeira ficou aberta por pouco tempo. Ele defendeu que o fato não pode desviar o foco da manifestação, que foi a defesa da anistia para Jair Bolsonaro e os envolvidos no 8 de janeiro.
Malafaia reafirmou que o evento tem como objetivo principal mostrar o apoio à causa da anistia e que a bandeira americana não representa o propósito do ato, que é de cunho nacional.
Por fim, o pastor rebateu as críticas feitas por petistas, como o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, sobre a exibição da bandeira americana. Malafaia argumentou que o PT “não tem moral” para criticar, pois, segundo ele, em todas as manifestações do partido, a cor vermelha — que ele associou a uma bandeira comunista — é a predominante, em vez das cores verde e amarela da bandeira do Brasil.
Fonte – Política Alagoana