O advogado Martin de Luca, que integra a equipe jurídica de Donald Trump, criticou a condenação de Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF), ocorrida na última quinta-feira (11/9). De Luca ironizou a situação, sugerindo que a ex-presidente Dilma Rousseff, que atualmente reside na China e preside o Banco dos Brics, teria comemorado a decisão. Em um de seus comentários, o advogado fez um paralelo entre a condenação de Bolsonaro e a data de 11 de setembro, associada aos atentados terroristas nos Estados Unidos.
A crítica do advogado de Trump foi baseada em uma postagem do jornalista Leonardo Attuch, que mostrou Dilma na China e a descreveu como uma “heroína da democracia brasileira”. De Luca usou a imagem para reforçar sua ironia, afirmando que “uma imagem vale mais que mil palavras” e que, enquanto o mundo associa 11 de setembro a ataques à liberdade, o STF brasileiro condenava seu principal opositor.
Além de criticar a sentença, Martin de Luca também mencionou o impeachment de Dilma Rousseff em 2016, que, segundo ele, ocorreu em meio a “enormes protestos públicos contra corrupção sem precedentes”. O advogado, que também representa a empresa Rumble, proibida de atuar no Brasil, concluiu sua crítica com uma forte declaração, afirmando que o veredito contra Bolsonaro, proferido em 11 de setembro, foi um ato para “silenciar a dissidência”.
A condenação de Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão por envolvimento na “trama golpista” marca a primeira vez que um ex-presidente do Brasil é condenado por crimes contra a democracia, o que ressalta a importância histórica do caso. A reação do advogado de Trump evidencia a repercussão internacional da decisão e a conexão entre os políticos de extrema-direita nos dois países.
Fonte – Política Alagoana